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Sim, realmente concordo com o que diz, que o caminho para a aprendizagem é dos nossos interesses e que não há necessariamente uma sequencialidade. Acho que o que há é contexto.

Durante muito tempo senti a “falta” da vivência da aprendizagem formal na linguagem teatral, porque não fiz um curso superior de artes cênicas e sim de educação artística — artes plásticas. Então fui aprendendo conforme a necessidade e a oferta, mas há vinte anos atrás não se falava em aprendizagem informal, então parecia que não era “legítima” a forma como eu aprendia.

Depois estudando Vygotsky e outros, hoje percebo que o meu caminhar foi algo único, um processo reflexivo, protagônico, que fundamenta inexoravelmente minhas crenças na autoeducação mediada, na aprendizagem coletiva, na subjetividade que impulsiona a objetividade, na arte-educação, no teatro-educação, na transmissão e tradição, na recuperação da matriz autóctone filosófica existencial, enfim…

Hoje não sinto “aquela falta”, o buraco de não ter o diploma! Kkkkkkk… mas demorou, viu? Que bom que já tem gente indo à frente. É uma luz no fim do túnel.

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Ana de Araujo_Inã Vivá Teceberaba

Criativa, curiosa e inventadeira, adoro escrever, desenhar, contar histórias, brincar, dançar, estar em roda, prosear, pensar “como seria se…” e um bom desafio